Errei.
Pronto, todo um mundo acabou para mim. Não sei você, cara leitora ou leitor, mas errar, para mim, não é humano é surreal. Não estou dizendo de erros alheios, além da minha vontade. Eles eu compreendo, perdoo mas os meus não.
Quando faço algo, que na minha cabeça estar errada, alguma coisa me corrói por dentro. Vozes gritam o quanto o que eu fiz é imperdoável, o quanto prejudicou outras pessoas e assim diversas imagens e situações são criadas na minha mente como em um universo paralelo. Dói. Crio frases, imagino como as pessoas estão me julgando, que nunca mais irão falar comigo, que aonde quer que estejam o assunto da conversa será o que fiz. Desse modo, uma sexta, sábado, ou domingo a noite não será as mesmas coisas.
Uma busca incansável por perdão se inicia e eu nunca vou alcançar por que eu busco em lugares errados. Eu necessito me perdoar, me aceitar. Mas o autojulgamento fala mais alto, afinal não sou digna de perdão.
Criamos nosso próprio fim. Estou criando meu abismo e vou me jogar nele.
Essa é uma luta que travo a anos. As vezes parece que liguei o foda-se e estou de fato fazendo o que penso ser correto, me aceitando como sou, que estou cortando os baobás dentro de mim mas na verdade esse baobá já cresceu... Não há como arrancá- lo.
SMRIBEIRO
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