[Sento em frente ao computador e penso em que escrever. Na verdade não sei. Não que os assuntos esgotaram, nada disso. Simplesmente não há vez. Tantos assuntos, tantas vontades mas nada se concretiza e até esse momento, leitora ou leitor, nada disse nada fiz.
Na verdade acredito que necessito de um ponto. Em cada instante da minha vida. Está como frases maus feitas em um péssimo português com virgulas fora do lugar, nada cortês. Está feio, eu sei. ]
A duas semanas decidir fazer algo que nunca fiz, como minha irmã sugeriu (por falar em você, caso leia, peço perdão. Te amo muito, saudades). Fui a um bar sozinha. Experiência única. Queria pensar, escrever mais nada disse aconteceu. Rir sozinha, curtir a musica e escutei uma que a anos não ouvia. Rir da minha situação, da possibilidade de alguém achar estranho, da minha postura agarrada a minha bolsa. Dia seguinte uma paz estranha, muito estranha estava comigo. Durou dois dias e se foi.
O que aprendi? Todos somos capazes de seguir sozinhos aonde quer que queiramos, nem que seja a um bar ali na esquina. Ter amigos ao redor é maravilhoso, porem devemos ser capazes de valorizar nossa solidão.
Trilha sonora? Escute Keane(Spirilling) e Sterophonics (Dakota). Mas deixo um soneto com vocês. A maior não inspiração da noite (porém de toda vida), Vinicius de Moraes :
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