Em um mundo pragmático onde tudo
se resume em normal e anormal, me sinto uma eterna rebelde ao usar minhas meias
trocadas. Talvez, fora todo meu desprezo de organizar meus pares de meia, eu
tenha me acostumado com uma parte de mim, mesmo escondida, seja estranha e sem
padrão.
Uma parte de mim quer continuar
sendo louca, boba, fora do que convém, fora do que considera normal e a outra
eu quer se enquadrar e nesse meio todo, eu tento encontrar o equilíbrio.
Meu cabelo bagunçado, minha meias
trocadas e meu sensor capricorniana são partes distintas de mim que lutam por
algo que está além, que lutam para eu me tornar todos os dias a melhor versão
de mim mesma. Que hoje busca o equilíbrio, sem pressa, sem cobrança, deixando
que o tempo diga.
Ao contrário de antes, de pouco
tempo antes desse tempo, eu to ligando para as minhas ações, para os meus
sentimentos, para as coisas que eu quero fazer sem arrependimento. Se eu
coloquei alguma meta para o próximo ano, fora ser feliz, é olhar pra mim, para
o que existe em mim.
Estou tentando afinar meu coração
com minha mente que em muitos momentos estão dessincronizados e fora do tom.
Eu estou tentando me encontrar
para iniciar um novo ano bem, por que eu quero estar bem. Eu quero está em equilíbrio.
E de todas as coisas, a única coisa
que quero colocar como meta é o equilíbrio.
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