Algo que me corroi e que está presente 24 horas por dia em mim,
é o medo de errar. E olha que nem estou no meu auge.
A consciência que não me é permitido um desvio se quer, pôs
em mim um senso de responsabilidade muito grande, uma intolerância e, com
certeza, certo fanatismo. Errar para mim não era humano, assim, não permitido.
Tal sentimento me fez muito mal. Me fez ter a idade de quarenta
quando eu só tinha 15. Não, não me arrependo de ser madura, mas á tanta coisa
que eu poderia tratar com naturalidade da alma, da idade e que eu simplesmente
deixe no obscuro mundo da crueldade.
“você não pode”
“você não pode”
Isso também me fez desistir de muitas outras questões por
não achar que fazia parte de mim. Namorar, aumentar meu ciclo de amizade,
sorrir em fotos foram questões que deixei de lado e que hoje penso que poderia
ter feito diferente.
Arrependimentos?
Não. Nunca. Caso eu, com tão pouca idade, não fosse assim hoje
eu não teria tais conclusões e não valorizaria amizades e meu sorriso. Olhar
fotos antigas só me faz ver como eu tenho que lutar pra ser feliz.
Conclusões?
Nenhuma. Afinal, só tenho 22 anos, mas á certas ponderações
a fazer:
1ª estou no lugar que lutei para estar. Feliz ou não,
consciente ou não, eu quis está aqui.
2ª aproveitando meus dias, cada um como se fosse o ultimo,
tomando consciência de que as horas estão passando.
3ª eu quero te ouvir. Me ouvir. Dar atenção aos meus e aos
teus sentimentos. Valorizando quem eu sou e quem tu és.
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