O recente
vídeo do Amigos da Luz me refez refletir sobre a minha própria imagem. Se por
muito tempo a visão que melhor me definia era a que vinha do outro, hoje não a
reconheço mais.
É
engraçado como quem se deleitou na baixo autoestima durante anos a fim,
acredita que tudo que vem do outro é melhor, sejam elas ações, opiniões e
posturas. A grama do vizinho é mais verde, porém, agora vejo que o que me
faltou nesse tempo todo não foi ver e querer o que o vizinho tinha, mas aguar e
tratar meu próprio jardim. Quem sabe plantar algumas flores.
Difícil,
muito difícil.
O primeiro
ponto para minha retomada foi e é modificar e encarar quem eu sou. Sejam
defeitos e acertos, pois eu sou parte completa e parte exclusiva de mim quando
uno essas duas partes.
E
isso é aceitar que sou uma pessoa maravilhosa, que sou uma pessoa protetora,
tento cuidar dos que estão a minha volta, que amo escrever, que escrevo poesia,
que busco a simplicidade, que todo dia tento ser uma pessoa diferente, melhor,
que tento ao Maximo olhar para o outro com compaixão e que eu grito, eu brigo,
eu sinto inveja, eu sinto raiva, as vezes acho que Deus me abandonou e logo
penso que estou sendo boba com isso.
Equilibrio
e paciência.
É o
que estou buscando e é essa versão, uma versão de uma pessoa que busca a tranqüilidade,
mas que grita, que é o universo ao contrário em um ser só, que curte boa musica
e que dança escondida. Que repete a mesma canção uns 10 vezes e mal consegue
treinar uma musica no violão 3 vezes. A versão de uma pessoa que pode e vai se
atualizar.
Hoje
eu me vi um sentimento voltando em mim e fiquei tranquila, fiquei na minha..
conseguir entender e trabalhar esse sentimento. Hoje, ao menos hoje eu fiz
isso.
Minha
versão ta vivendo o hoje...
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