
Frase que acabei de encontrar e que distingue e explica todo esse texto.
Estou eu, em um mês de abril, me questionando se eu devesse ter tomado outras decisões. Nunca me arrependi do que já fiz, pois é impossível modificá-lo, mas hoje penso se deveria ter acreditado mais em mim e tomado outros rumos.
O erro foi esse: não acreditar em mim. Não acreditar no meu potencial. O erro foi pegar o que era belo achando que ficaria tudo bem, mas não... não era. Deixei minhas vontades de lado e passei para o que era certo, para o que as pessoas iriam gostar de ouvir dizer que fazia e ponto. hoje, mês de abril perdi uma amizade que acreditei ser duradoura, desacreditei no curso que fiz durante quatro anos, desacreditei no meu potencial como diplomática, desacreditei que meu futuro seja acadêmico.
Lado bom? A vida nos ensina que todo dia é dia de se modificar. Sabe esses "e se" que estão encurralados no coração? Tô pegando os meus e repensando meu dia a dia. Repensando que se lá atrás não tomei uma decisão que eu gostava, hoje eu posso. Se perdi uma amizade, que não perca outras e que eu aprenda que, talvez, algumas coisas não sejam para sempre. Se desistir do meu futuro acadêmico é que talvez ele não tenha sido feito para mim.
Estou pegando meus "e se" colocando no papel e me desafiando a repensá-los. Há muito o que repensar e esse ano de 2018 para mim é isso.
repensar
A conclusão que eu tiro, meu caro leitor ou leitora, é que não devemos ter medo de recomeços e principalmente de fins. A vida é um ciclo que inicia quando outro acaba. Você e nem eu precisa se matar em algo que já não te deixa tão feliz só por que um dia você decidiu assim.
As coisas mudam.
As pessoas mudam.
A gente chora, rir, sente raiva, sente felicidade, sente inveja, sente compaixão. Sente tudo que devemos sentir e também podemos sentir o que não queremos.
O nosso mundo pode ter acabado ou o nosso mundo está recomeçando.
E aí, quantos "e se" você quer continuar carregando no peito?
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