Viagem em ônibus são intrigantes, nos trás versos, palavras,
situações, canções, que a gente nem lembrava. Olhando o céu, lembrando de uma
situação, me veio a passagem do Pequeno Príncipe (link do Cap. V onde cita o baobá).
A história do baobá sempre me divertiu, mas hoje traz
reflexões.
Baobá nada mais é que uma planta, que mal cuidada levou a
destruição de um planeta do qual habitava um preguiçoso.
Será que agimos com tanta preguiça a respeito de nossos
corações, sendo ele além de nosso planeta, mas nosso universo? Será que
deixamos cultivar ervas daninhas que irão perpetuar?
Não sei vocês, mas eu que julgava tão entendedora de mim,
deixei que erva maliciosa se apossasse do meu coração e agora, com um grande baobá,,
tô tentando ver como me livrar. E assim como grandes arvores, o corte dessa que
se arraigou em meu peito não se pode ser de uma vez. Há que cortar os galhos
primeiros, limpar. Diminuir até chegar ao tronco. Ir limpando a bagunça e ver o
que está se destruindo junto para, depois, bem depois, tentar tirar as raízes
ou identificar se está nascendo de novo.
De preferencia, plantar outros sentimentos.
Eu já to podando meu baobá, verificando se outros estão
nascendo. Tentando colher plantas de bons frutos.
Tentando...
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