O #TOP50 dicas para 2016 de Marcelo Tas.


Sim, a data do título está certo.

Marcelo Tas, em publicação no facebook, fez uma lista de 50 Dicas para se fazer no ano de 2016, e eu, que estava indo tomar banho, em 2018, lembrei da lista. Dois anos separa o texto até minha reflexão.

Reli o texto e lembrei que na primeira vez que tive contato com o mesmo, tinha o colocado como meta do ano e da vida! São 50 dicas realmente muito boas, simples, fáceis e profundas, que me fez pensar em como estava dirigindo minha vida, nas coisas que queria fazer de diferente. Naquela lista há coisas que eu realmente queria fazer e que tinha colocado como M-E-T-A.
Mas dois anos se passaram, e o que eu fiz? Nada referente àquela lista.
Engraçado como às vezes nos predispomos a fazer algo, agir diferente, ter atitudes (minímas) distintas do que sempre fazíamos e mais uma vez somos pegos pela rotina. Entra ano e sai ano e a gente nesse ciclo, repetitivo, cansativo de todos os dias. Virou um ritual, uma oração, uma predição, não importa a palavra.
Como sair dessa?
Agindo. seria a resposta mais clichê e mais correta, impossível dizer o contrário. Contudo, o primeiro passo seria entender que tudo depende da gente, desse “EU” que carregamos, que nos faz ser quem somos e que é o único capaz para a modificação.

Eu não mudo ninguém,
eu me mudo:
de casa,
de lugar,
ou de ser.
Sou eu quem faço a mobília do meu coração,
que reorganizo e integro coisas,
que guardo sapatos velhos
ou que compro novos.
Tudo eu.
Tudo meu.

Escrevendo nesse momento, percebo que por mais que não tenha feito nada (N-A-D-A) referente a lista que me deixou muito feliz e empolgada de ler na época (e em reler agora), eu fiz muitas coisas. Eu realmente fiz.
E nesses atos, feitos, realizações, boas ou más, eu mudei. Nós mudamos constantemente, mas não queremos perceber.
O convívio conosco se tornou uma rotina sem fim, acostumamos com a nossa cara, nosso cabelo, nosso corpo, até dizemos que queremos modificar, porém, não vemos as mudanças internas que ocorre constantemente.
Acostumamos a dizer o que gostamos, o que queremos, nossas qualidades e defeitos que nunca modificam. Muito mais fácil repetir o que já foi aprendido, né? Repetimos: “sou impaciente”, “sou rancoroso”, “sou depressivo” e mal vemos que isso, muitas vezes, não nos define mais.

O que já mudou em ti?
Por aqui, umas trezentas coisas e eu mal fiz 23 anos.
No fim, o que compete ainda ao título do texto é que nunca é tarde para recomeços, mesmo se eles forem do mês seis.

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