Junho veio trazendo uma paz ao
meu coração. A sensação de desespero, angustia, dor e que nada dar certo, diminuiu
consideravelmente e isso me fez pensar com mais clareza a respeito do meu
dia-a-dia e, principalmente, das minhas ações.
Muitas considerações há de ser
feita.
Junho me traz o sentimento de
datas: faz um ano que me formei; faz um ano que estou desempregada; um ano de
frustações e desesperos nesse pós-faculdade; faz seis meses do ano de 2018;
seis meses que não falava com minha amiga; seis meses que minha amiga viajou, seis
meses de pura confusão.
E longe de cada “tempo” desse ser
ruim, vejo que ao decorrer desse um ano ao total eu aprendi muito,
principalmente nos últimos seis meses.
Estou desempregada e isso mata o
coração que qualquer capricorniano, mas estou aprendendo o valor de olhar para
mim, me conhecer e cuidar da minha saúde mental, dos meus sentimentos, desse
coração que chora muito, que toma os sentimentos para si. Todo dia é uma
conclusão diferente e vejo o quanto já caminhei e o quanto ainda tenho que
caminhar. Próximo passo é cuidar da saúde do corpo físico que hoje, (30), pede
clemência!
Esse pós-faculdade me ensinou que
a gente faz escolhas erradas e ok, tá tudo bem. Nunca é tarde para recomeçar. Não
me arrependo do meu curso e nem das coisas que conquistei, mas nada me impede
de mudar a trajetória e ser feliz, acima de tudo. Nesse final de ano quero
concluir coisas que deixei para trás devido a essas frustações, concluir para
depois mudar sem arrependimento.
Já estamos no meio do ano, eu
mudei, o mundo mudou e a dor na coluna aumentou (rsrsrsr), mas é vida que
segue, ainda tem seis meses para seguir vivendo da melhor forma, levantando
outras tantas questões como as que levantei nesse primeiro semestre. Quem diria
que eu pensaria tanto em mim. Amor próprio, né?
Seis meses que não falava com
minha amiga depois de uma briga. Levei seis meses para concluir diversas
coisas, para entender que também errei e para tirar um pouco do orgulho e
egoísmo que havia em mim. Foi um alívio, para mim, poder ver que tá tudo bem.
Claro que nada é como antes, nem nunca será. Nossa vida é um espiral, há seis
meses nem eu, nem ela, eramos as pessoas que somos hoje, assim como o amanhã
será diferente. Quem sabe o que o mundo, o futuro nos aguarda.
Seis meses que minha amiga viajou
e meu Deus! Que saudades, mas a distancia me ensina todos os dias que eu posso
contar com ela e vice-versa. Estamos seguindo, ela lutando pelo sonho dela e eu
tentando encontrar o meu em cada padaria, rsrs.
Seis meses de confusão, contudo
as coisas começam a clarear. O sentimento de desistência, de frustação ainda
continuam, mas, com certeza, a esperança se renova todos os dias em mim. A ânsia
de escrever, o desejo de expor estão presente.. até quando eu não sei. Só sei
que hoje, onde eu estou agora, é onde eu quero estar.
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