Não
acredito em amor a primeira vista, nem a si nem ao outro. Eu realmente acredito
que tudo é construção.
Processo
de formação e refazimento, de encontro e desencontros, de pedras que são
empecilhos ou meios para se construir um castelo.
Tudo é
crescente.
Por isso
a importância de se construir o auto amor.
A gente
acha que a auto estima nasce com a gente, que quem se acha belo, quando nasceu,
seu primeiro pensamento foi o quão lindo era e assim segui a vida.
Vago
pensamento.
O amor
próprio é uma construção que infelizmente não parte somente de nós, é uma
construção compartilhada, imposta e, para muitos, extremamente cruel.
O mundo é
mundo e desde sempre criou o ideal perfeito de aceitação, de belo, do
pragmático e condenou a todo resto que não se enquadra ao esquecimento eterno.
E devido
a isso, nós que nos encontramos e nos sentimentos fora dos padrões expostos ou
impostos, devemos reconstruir nosso amor
Esse de
dentro.
A muito
tempo evitei o espelho, tinha vergonha do meu corpo, do meu cabelo e gostava
mais da imagem criada de mim.
Grande
ilusão!
Tive que
me reconstruir em meio a destruição total, afinal toda ilusão cai e a realidade
doi.
Mas é
bela.
E então,
eu fui (estou) trilhando esse caminho do amor. Tanto com meu corpo, com meu
cabelo e agora minha cara de óculos, rs. Besteiras… claro, contudo besteira que
compõe meu dia e quem eu sou.
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