Eu não me perdi... assim começa a musica que minha irmã me mandou a dias atrás do Legião. Engraçado que apesar de concordar que de fato eu não estou perdida, o sentimento é esse. Eu sei onde estou, o que estou fazendo, sei quem sou e que essa versão é mutável, sei dos desafios, dos medos, das contas a pagar, mas no fim, no fim é como se tudo isso não tivesse direcionamento nenhum e muito menos um objetivo e que estou no meio de uma tempestade de areia sem consegui enxergar.
É que a gente é obrigados a seguir padrões de felicidade e por mais que estejamos dentro daquilo que todos consideram bem, o medo de simplesmente estar no modo automática nos mata todos os dias um pouquinho mais.
Ontem (14) conversando com uma amiga discutimos o sentido da vida, que no fim é diferente para cada ser existente. Isso até acalma o coração e nos faz pensar que cada um tem seu próprio caminho, contudo, para onde eu estou caminhando? Essa é uma pergunta que não quer parar.
Já se passou três meses de 2019 e eu ainda não juntei dinheiro, não paguei todas minhas contas, não viajei e já mudei de sonhos de pós-graduação umas 3 vezes.
Na mesma conversa, eu peguei meu plano de coisas para fazer até os 30 anos e vi que a metade, já não faz sentido, ja não é um objetivo, por que minha mente de 20 anos não é a mesma dos 23. Eu não me perdi, mas qualquer outra pessoa, me vendo de longe, diria que sim. Eu só estou fazendo as coisas, tentando decidir que rumo traçar, o engraçado é que estou caminhando. Para onde? Não sei.
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