A loja de Unicórnio


Sexta feira e Netflix, não há como dizer que não dará certo. Dessa vez o filme foi uma escolha bem rápida e linda.
A loja de Unicórnio é daqueles filmes que nasceram para te fazer sentir algo. Não é para você entender, interpretar socialmente ou criar teorias a serem compartilhadas. Esse filme é uma relação contigo mesma, é o seu entendimento contigo mesma, é entender o que você sentiu ao assisti-lo.
Mas como sou extremamente falha em minhas teorias e ações, tenho que apontar alguns traços aqui.
Quem nunca quis uma loja onde se encontra tudo? Exatamente aquilo que queríamos, aquilo que nos deixaria extremante feliz.
Seria tão bom. Só chegar, pegar e levar para casa aquilo que é a felicidade. E longe d’eu está falando de objetos materiais, estou falando do sentimento em si: sendo, por exemplo, o amor uma caixinha, um troçinho que dar para eu levar para casa ou carrega-lo comigo, nessa simplicidade de simplesmente pegar e levar, sem construir nada;
Mas não existe. E nem vai. Por que as coisas não estão prontinhas, preparadas, especificadas e por mais que digam, não estão rotulados com preço.
Encontrar a felicidade não é um ponto físico, mas a jornada inteira.
E assim o amor.
E assim a amizade.
E assim tudo!

A nossa pressa tampa nossos olhos durante o caminho trilhado, como se cada flor, pedra, paisagem e deserto do caminho fosse um mal a ser ignorado pois estamos “focados” em um fim que não traz nada.

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