Tenha seus próprios rituais

Algo que ao decorrer desse ano eu aprendi é que não posso fugir dos rituais que me deixam mais a par do que está ocorrendo ao meu redor. Como eu percebi? Me distanciei de cada um deles.
Esse ano foi um ciclo muito longo onde inúmeras coisas que completam meu dia, que formam quem sou, foram deixadas de lado em favor da rotina.
Meus estudos, o mau uso do meu corpo físico e espiritual foram negados e eu me vi obrigada a fazer tudo só pela obrigação de fazer.
Escrever? Esse blog foi deixado para trás e eu só posso me orgulhar do mês de agosto que eu me obriguei a escrever.
E aí, termino o ano sem aquele sentimento de ter feito algo e aquele sentimento de fracasso. Eu me entreguei ao corpo cansado, à mente conturbada, aos vícios, a aceitação de julgamentos vindo de fora.
Mas, mas... ao perceber tudo isso e me entristecer com tal realidade eu percebi no último mês a necessidade enorme de me reencontrar com meus velhos rituais que me trarão à realidade desejada (sem ilusão, mas feliz) e da qual eu preciso para seguir com os pés no chão e a mente nas nuvens.
2020 vem com a proposta de tentar, tentar outros pontos, outras versões. Tenho medo de errar, mas não é esse medo que me impedirá de ir.

Agora, lembro da musica do Capital Inicial: o medo do futuro vai fazer nascer a mina de respostas.
Eu já consigo visualizar.

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