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Impressionante como poucos dias do mês de Janeiro me colocaram a par de uma série de dilemas para resolver:

Minha raiva
Minha indecisão
Meu medo.

Ambos localizados dentro de uma série de dores, reformulações e fugas.
Primeiro comecei com minha raiva. Tentar entender o porquê da raiva é importante principalmente quando ela vem de dentro e sem motivos externos. Tá sendo um processo diário de perguntas: Por quê? Para quê? E concluir que no fim não há sentido dela existir. A solução: perdão.
Depois pulei para o medo. Esse corroi minha alma e pensamentos que jamais imaginei estão vindo até mim e eu gentilmente os peço para irem. Deixo-os vir. Deixo-me no escuro um pouco para saber buscar e reconhecer a luz necessária para me reerguer independente do peso que me mantem na escuridão. A solução, essa luz: amor.

E esses últimos dias venho pensando na minha indecisão e como ela não deixa nenhuma musica terminar e já muda para outra que também não chegará às ultimas melodias. Ser indecisa não é o pior dos males, mas é torturante quando sua essência não é assim. Não saber qual musica colocar para tocar, qual roupa vestir ou qual cabelo ter está me deixando triste. Realmente triste. Solução: compreensão.
Ser um ser em evolução é ter esse tripé constante: perdão, amor e compreensão. E eu, esse obscurial que AINDA represento, vou formando minha luz.

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