2021: de encontro com a liberdade

 


Sim sim, 2021 é só uma nova data. Nós continuamos os mesmos. Mas apesar dessa afirmação, eu gosto de recomeços, eu gosto de sentir os recomeços, apesar que meu recomeço começa sempre dia 24 de dezembro.

 Eu sinto que é preciso esse sentimento de que uma nova oportunidade está presente, esse sentimento que podemos recomeçar, repensar, reagir. 

2020 foi pesado demais para todo mundo, muito ou pouco todo mundo sentiu um pouquinho desse peso. 

O peso das coisas não caminharem, de estar preso em casa mas principalmente dentro de si mesmo. 

O peso do mundo te cobrar tantas ações: acordar cedo, ser proativo, ser significante, quando você só queria ficar algumas horas a mais na cama sem pensar nada.

Carregamos muitos pesos que não são nossos. 

Carreguei muitos pesos que não eram meus, mas eu achei que poderia suportá-lo e no fim, percebi que eu não caminhava, mas me arrastava pelo o chão.

Foi preciso abandonar uma série de sentimentos, culpas. Entender que eu poderia fugir de algumas situações, me atentar àquelas que eu deveria enfrentar e só no finalzinho do ano eu consegui tirar algumas cargas.

Mas aqui ainda pesa.

E de mas em mas, eu vou contornando os prejuízos que fiz, acordando para quem eu realmente gostaria de ser. 

Eu quero a minha liberdade. Não a liberdade de sair nas ruas. Mas a liberdade de pensar, de agir. A liberdade de escrever, pintar, reinventar. A liberdade de se libertar de preconceitos dentro de mim. A liberdade que é poder se encontrar diante do espelho. Diante de si!

O ano só será novo se a gente quiser que seja. Não importa o dia, não importa quando você decida. Toda hora é hora de recomeço. 

E vou retomando aqui, meu ano sabático de não expor minha escrita acabou. Eu tenho muito a escrever, muito a jogar, muito a encontrar.


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