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| Foto de Tima Miroshnichenko no Pexels |
Música do @ocientistaperdido incorporou ontem em meus diálogos com meu caderno, pelo simples título cheguei a conclusão que muita coisa já não cabe mais em mim.
Muitas decisões, sentimentos, pensamentos e reivindicações já não deveriam fazer parte de mim, já não deveriam estar aqui. Mas existe uma ideia fixa, um apego quase material, a sensação do conhecido, que faz eu amontoar tudo aquilo que já não preciso para sobreviver.
Como largar essas velhas ideias quando elas são repetidas no lado de fora e encontram eco dentro de mim?
Viver é uma luta constante em entender o que é meu e o que é do mundo. Luta entre entender o que são as cobranças para que eu cresça como pessoa e quais são aquelas que vão me destruir. Lutas que nem sempre serão compreendidas da melhor forma.
Às vezes me vejo levando golpes, caindo no chão e alguém contando até 10 para comprovar minha derrota, mas eu levanto nos últimos dois números, respiro fundo e me convenço que ganharei o próximo round.
Só que já tem algum tempo que quero me deixar perder… há lutas que não são minhas. Que não cabem em mim.
Perceber isso, por mais que doa muito, acaba sendo libertador. E eu só quero voar.
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