A cada nova volta que faço na espiral, eu me sinto cada vez mais distante e próxima de mim. Há um esforço excepcional para que as coisas se adeque, para que os sonhos se realizem, para que eu me encontre e, apesar de tudo isso, me sinto parada no mesmo lugar.
É falso a ideia de que mudar os dígitos da idade vai transformar sua vida. Eu já estava vivendo meus 27 anos antes mesmo dos 25, e isso porque os meus 27 é o ano em que tudo se acaba: faculdade, estágio, encontro diários com pessoas do trabalho.
Esse sentimento de fim de mundo me acompanha, me desespera e deixa um rastro de desânimo latente. Alguns dizem para eu não pensar demais, confiar... mas, sinceramente... foi confiando demais no mundo que me levou a começar uma nova faculdade, partindo tudo do zero novamente.
Não consigo deixar de pensar se fiz as escolhas certas, se estou no caminho certo, seja na profissão ou seja na vida. É desgastante se ver pelo lado de fora e se comparar a todo momento com outras vivências, por mais que eu lute, há dias que simplesmente eu me recuso a ser a minha versão única e gostaria de ser o outro.
É nessa dualidade que eu vivo e carrego minha vida. Mas de qualquer forma, eu espero todos os dias ser mais confiante, fé em tudo que eu acredito e também em mim.
É o que me resta.
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